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Governo anuncia crédito de R$ 3,2 bilhões para instalação de sistema solar fotovoltaico nas regiões


No dia 04/04/2018 o Ministério da Integração anunciou o maior aporte já feito a energia solar no Brasil. Foram liberados R$ 3,2 bilhões em linhas de créditos nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste para a compra de sistema solar fotovoltaico por pessoas físicas.

 

A decisão surgiu após uma reunião dos conselhos deliberativos das agências regionais de financiamento (Sudam, Sudene e Sudeco) no Palácio do Planalto.


Apesar destes fundos já existirem, antes eram restritos a industrias e produtores rurais. Com a nova decisão pessoas físicas poderão solicitar o crédito em bancos públicos.


O objetivo do governo é incentivar a geração de energia em residências e comércios. Segundo o ex-Ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (que deixou o cargo no dia 07/04/18), a intenção é popularizar e impulsionar o crescimento da energia solar.


“ Agora queremos levar ao cidadão uma iniciativa com impacto econômico e social gigantesco”


As linhas de financiamento serão oferecidas por instituições públicas que agem como operadores dos fundos constitucionais.


Para a região Nordeste, o Banco do Nordeste terá juros anuais de 6,24% e 12 anos para pagamento do financiamento, incluindo 4 anos de carência.


O Banco da Amazônia, que atende a região Norte, trabalhará com taxas anuais de 6,24% e com prazo de pagamento de 36 meses, com 2 anos de carência.


Na região Centro-Oeste, o Banco do Brasil terá taxa de 7,33% ao ano e 2 anos para quitação do financiamento, com 6 meses de carência.



O BRASIL HOJE


Hoje o Brasil conta com 24.565 sistemas de micro ou mini geração distribuída, segundo dados da Absolar. Aproximadamente 70% dos microgeradores estão no comércio ou residências.


Já sabemos que o investimento em sistemas de energia solar fotovoltaica possui um excelente tempo de retorno e longa vida útil. Quando comparamos com as opções de renda fixa do mercado, vemos que a energia solar é a melhor opção.


Este incentivo vem para fortalecer a matriz energética e impactar positivamente a renda das famílias brasileiras, que hoje já gastam cerca de 15% do orçamento familiar com energia elétrica!



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